quarta-feira, 30 de março de 2011

O inacreditável país da democracia racial.....


Luis Nassif escreveu, como título de um artigo:

O inacreditável Jair Bolsonaro




Assistam o vídeo do CQC – o povo quer saber:




'aqui não existe preconceito!'

'eu até tenho amigos negros e homossexuais...'




No vídeo, o deputado defende a ditadura e diz que sente saudades da época na qual as autoridades exerciam autoridade sem enriquecer.  Diz que não entraria em um avião pilotado por cotista e não se deixaria operar por um médico cotista.

Disse a Preta Gil que não discutiria promiscuidade quando ela perguntou a respeito da possibilidade do filho de Bolsonaro namorar uma negra e complementou dizendo que os filhos “não viveram em ambientes  como lamentavelmente é o” dela...




vejam, também, o que foi publicado no site da Fundação Cultural Palmares:

Presidente da Palmares repudia declarações de Bolsonaro




Contando não é possível acreditar: vejam o vídeo....

terça-feira, 29 de março de 2011

Coleção História Geral da África

Notas do prefácio da Coleção História Geral da África, escrito por M. Amadou Mahtar M’Bow, Diretor Geral da UNESCO (1974-1987):


‘Durante muito tempo, mitos e preconceitos de toda espécie esconderam do mundo a real história da África. As sociedades africanas passavam por sociedades que não podiam ter história. Apesar de importantes trabalhos efetuados desde as primeiras décadas do século XX por pioneiros como Leo Frobenius, Maurice Delafosse e Arturo Labriola, um grande número de especialistas não africanos, ligados a certos postulados, sustentavam que essas sociedades não podiam ser objeto de um estudo científico, notadamente por falta de fontes e documentos escritos’

‘ [...] o continente africano quase nunca era considerado como uma entidade histórica. Em contrário, enfatizava-se tudo o que pudesse reforçar a idéia de uma cisão que teria existido, desde sempre, entre uma “África branca” e uma “África negra” que se ignoravam reciprocamente. Apresentava-se freqüentemente o Saara como um espaço impenetrável que tornaria impossíveis misturas entre etnias e povos, bem como trocas de bens, crenças, hábitos e idéias entre as sociedades constituídas de um lado e de outro do deserto. Traçavam-se fronteiras intransponíveis entre as civilizações do antigo Egito e da Núbia e aquelas dos povos subsaarianos.’

‘Um outro fenômeno que grandes danos causou ao estudo objetivo do passado africano foi o aparecimento, com o tráfico negreiro e a colonização, de estereótipos raciais criadores de desprezo e incompreensão, tão profundamente consolidados que corromperam inclusive os próprios conceitos da historiografia.’

‘ [...] a UNESCO zelará para que essa História Geral da África seja amplamente difundida, em numerosos idiomas, e constitua base da elaboração de livros infantis, manuais escolares e emissões televisivas ou radiofônicas. Dessa forma, jovens, escolares, estudantes e adultos, da África e de outras partes, poderão ter uma melhor visão do passado do continente africano e dos fatores que o explicam, além de lhes oferecer uma compreensão mais precisa acerca de seu patrimônio cultural e de sua contribuição ao progresso geral da humanidade. Essa obra deverá então contribuir para favorecer a cooperação internacional e reforçar a solidariedade entre os povos em suas aspirações por justiça, progresso e paz.’

São oito volumes cujo objetivo, segundo os tradutores dessa obra coletiva, ‘é a melhor compreensão das sociedades e culturas africanas e demonstrar a importância das contribuições da África para a história do mundo’.

Até há pouco tempo, o acesso a esses oito volumes estava difícil...
Agora os temos digitalizados e disponíveis no site:




Boa leitura!

Leituras Afro-Brasileiras: territórios, religiosidades e saúdes


Estélio Gomberg  e Ana Cristina de Souza Mandarino organizaram a coletânea Leituras Afro-Brasileiras: territórios, religiosidades e saúdes. Nela encontramos diversas abordagens sobre “os entendimentos e as apropriações de territórios, de religiosidades e de saúdes na sociedade brasileira”. Segundo os autores, a intenção foi “reunir [...] abordagens distintas e de interação com sujeitos de naturezas sociais e profissionais distintas, proporcionando um caleidoscópio de olhares e de idéias” que suscitam “a percepção de que em terras brasilianas, territórios, religiosidades e saúdes foram/são apropriados pelos grupos afro-descendentes de acordo com suas particularidades e valores, seus interesses e suas interações junto à sociedade nacional, assim como o de divulgar reflexões, estudos e seus resultados produzidos por pesquisadores, além de agentes religiosos de diversas instituições”.

9º módulo - I CEARF

Algumas fotos do 9º módulo ministrado pelo Prof. André Oliveira

Mana e Rô


Se amarrar as mãos, a Profª Mírian não fala....



Ana Paula





quarta-feira, 23 de março de 2011

Noticias/Eventos sobre os Orixás e suas religiões


Notícias/Eventos sobre os Orixás 
e suas religiões

Notícias e todo o tipo de eventos relacionados com os Orixás, sejam de Umbanda, Candomblé ou outros cultos afro-brasileiros, em especial em Portugal e Europa.




contato: terreiros.na.europa@gmail.com 

quinta-feira, 17 de março de 2011

I Ciclo de Estudos Afro-religiosos e de Festas

Próximo módulo do I CEARF 


9º módulo: 26 de março de 2011 – Prof. André de Oliveira
Teologia cósmica da umbanda: o terreiro e a academia 



Espetáculo de dança: "Alma Cigana"
coordenado pela Profª Catarina Lima da ETF

segunda-feira, 14 de março de 2011

Filme Jardim das Folhas Sagradas


Jardim das Folhas Sagradas foi selecionado para participar do FESPACO o maior festival de cinema do continente africano, que aconteceu de 26 de fevereiro a 05 de março, na cidade Ouagadougou em Burkina Faso no oeste da África. Jardim das Folhas Sagradas participa da Mostra Competitiva de Filmes da Diáspora.
Informações: www.fespaco.bf

domingo, 13 de março de 2011

8º Módulo - I CEARF - Ethos da umbanda, por Prof. André de Oliveira

O 8º módulo do I CEARF neste sábado, 12/03, foi ministrado pelo Prof. André de Oliveira, da UFT de Palmas. O tema foi “Ethos da umbanda”.
O Prof. André nos falou sobre um tipo de Umbanda bem específica: Umbanda Cigana Exotérica e trouxe um grupo de dança chamado Alma Cigana que nos presenteou com um espetáculo. As fotos abaixo mostram um ínfima parcela da apresentação.

Profª Mírian apresentando o palestrante do 8º módulo 

Prof. André de Oliveira 



Grupo de Dança Alma Cigana 







Olha aí o percussionista dançando....
Até a Alexsandra resolveu dançar...
Na verdade, todos dançaram... 




Olha o Oziel aí, gente!

Trio de presença constante: Rô, Mana e Alexsandra.


A presença cigana nesta casa de Umbanda é grande: imagine a Festa que deve ser no dia que todos se reúnem.

No próximo dia 26 de março voltam o Grupo de Dança e o Prof. André para ministrar o 9º módulo: 
                "Teologia cósmica da umbanda: o terreiro e a academia"

quinta-feira, 10 de março de 2011

Conhecendo a nossa equipe


Mãe Fátima d’Oxum
Adeilson Matos de Carvalho


Prof. Luis Carlos Canabarro Machado – Toy Vodunon Legbassi

Conhecendo a nossa equipe

Profª Mírian Tesserolli 
Prof. Carlinhos Mattos

Profª Donizeth Costa Amado

             

Raimundo Nonato Ribeiro
                                      

Herson Guimarães Barbosa
ele se esconde atrás da máquina fotográfica!!!

Conhecendo a nossa equipe


Weverson Cardoso de Jesus (de óculos) e 
Leandro Rui Carvalho Batista Oliveira



Profª Noeci Carvalho Messias
Ana Paula Ribeiro de Andrade Oliveira (de colar e kalimba)


Ceissa (Maria da Conceição Bezerra Leite)

terça-feira, 8 de março de 2011

8 de março - Dia das Mulheres


Em 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, em Nova Iorque, USA, fizeram greve. Ocuparam a fábrica e reivindicaram melhores condições de trabalho: redução da jornada de trabalho para dez horas (eram exigidas 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

A manifestação foi reprimida com muita violência. 
A fábrica foi incendiada com as mulheres trancadas em seu interior. 
Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas.

No ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que 8 de março seria o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem às mulheres que morreram na fábrica, em 1857. Somente em 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).
O objetivo dessa criação não era apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. Mesmo com todos os avanços, a desvalorização ainda é presente: salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. 

Regulamentação da profissão de historiador aprovada no Senado!


Nesta quarta-feira, 2 de março, foi aprovada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) a regulamentação da profissão de historiador.

Maiores detalhes, na página do Senado Federal.


segunda-feira, 7 de março de 2011

III Colóquio Afro-religioso

Já é presença confirmada no III Colóquio Afro-religioso o Prof. Luis Carlos Canabarro Machado, Vodunon Legbacy, Sacerdote de Candomblé Jêje. Sua casa é o Querebetã de Nanã em Biguaçu, Santa Catarina.
O Prof. Canabarro esteve no II Colóquio Afro-religioso, em abril de 2010, e deu valiosa contribuição ao evento.
Canabarro é artista plástico e professor titular de artes no 
Centro de Artes, da UDESC. 
Ceramista, poeta e sacerdote de vodum e orixa, conforme ele se define.
Possui graduação em Licenciatura Em Desenho e Plásticas pela Universidade Federal de Santa Maria, graduação em Bacharelado Em Artes Plásticas pela Universidade Federal de Santa Maria, especialização em Arte Educação pela Universidade do Estado de Santa Catarina e mestrado em Educação e Cultura pela Universidade do Estado de Santa Catarina. Atua principalmente nos seguintes temas: Sociologia da Arte, Antropologia da Arte, Educação, Religiões afro-brasileiras, Iconografia e Iconologia. Tema da Dissertação: Exu: um estudo iconográfico e iconológico na região da Grande Florianópolis.


Prof. Canabarro 
II Colóquio Afro-religioso - Porto Nacional - UFT 



foto: escultura em cerâmica, de Canabarro 
título da obra: Mírian da Nanã  


I CEARF

Vejam aqui as notícias do Tata Walmir sobre sua estada no Tocantins em dezembro de 2010

Visita do Tata Katuvanjesi

Chegou em Porto Nacional, no dia 27 de março passado, Nganga-Nkissi Katuvanjesi, Tata Walmir Damasceno, do Inzo Tumbansi, de Itapecerica da Serra, em São Paulo. O Tata já esteve na cidade em dezembro de 2010, ministrando o 4º módulo do I CEARF. Desta vez, veio visitar a Mãe Fátima e seus filhos de santo, a Maganza Muxinadê, professora Kamila Borges, de Kaiongo, e o Tata Ngelwami, o jornalista Ênio Sales, de Nkossi.
Ontem, domingo, participou das atividades do grupo formado por Kamila, Ênio, Brenda, Nereu, Patrícia e Carlinhos Mattos, quando os mesmos iniciam um trabalho de dança afro e capoeira. No final da tarde, na Casa dos Artesãos, houve uma Roda de Capoeira em homenagem ao Tata Katuvanjesi. Participaram além do grupo acima, o mestre Gamela e alguns de seus alunos de capoeira.
A profª Mírian Tesserolli aproveitou a presença para realizar uma entrevista para o seu doutorado.
É uma visita sempre muito agradável, com a presença de um Sacerdote que tem notabilidade nacional e é de uma simplicidade intensa. Fala da religião com intimidade suficiente para torná-la acessível às pessoas que não conhecem o candomblé Angola Congo.
Mukuiú, Tata! Seja sempre bem-vindo!



sábado, 5 de março de 2011

I Ciclo de Estudos Afro-religiosos e de Festas

Equipe
Profª Mírian Tesserolli (coordenadora)
Prof. Luis Carlos Canabarro Machado – Toy Vodunon Legbassi
Profª Noeci Carvalho Messias
Profª Donizeth Costa Amado
Prof. Carlinhos Mattos
Mãe Fátima d’Oxum (Maria de Fátima Rosendo dos Santos)
Ceissa (Maria da Conceição Bezerra Leite)
Ana Paula Ribeiro de Andrade Oliveira
Leandro Rui Carvalho Batista Oliveira
Weverson Cardoso de Jesus
Raimundo Nonato Ribeiro
  Herson Guimarães Barbosa
Adeilson Matos de Carvalho

I Ciclo de Estudos Afro-religiosos e de Festas

Próximos módulos do I CEARF 

8º módulo - 12 de março de 2011 – Prof. André de Oliveira
Ethos da umbanda 

Espetáculo de dança: "Alma Cigana"
coordenado pela Profª Catarina Lima da ETF

9º módulo: 26 de março de 2011 – Prof. André de Oliveira
Teologia cósmica da umbanda: o terreiro e a academia 

I Ciclo de Estudos Afro-religiosos e de Festas


I Ciclo de Estudos Afro-religiosos e de Festas


        O I Ciclo de Estudos Afro-religiosos e de Festas, I CEARF, é uma ação do projeto Preparando os Colóquios Afro-religiosos e do Grupo de Pesquisa Religiosidades e Festas. Um breve histórico nos mostra, em 2007, o I Colóquio Afro-religioso dando seus primeiros passos; em 2010, organizamos o II Colóquio e foi um sucesso: foram três dias nos quais os participantes estiveram imersos nas afro-religiões e suas relações com a religiosidade popular.
De 07 a 11 de junho de 2011, teremos o III Colóquio Afro-religioso, cujo tema é Agué e as questões ambientais.
Já apresentado o ‘causador’ do I CEARF, vamos à apresentação deste. Percebemos, durante o II Colóquio, o grande interesse pelos temas relacionados às afro-religiões, além de perceber, também, que muitas pessoas reproduzem opiniões que escutam outros emitir e que, normalmente, são carregadas de preconceitos. Em função disso e por percebermos que há necessidade de esclarecimentos sobre esses temas, resolvemos oferecer o Ciclo.
O Ciclo terá duração de outubro de 2010 a junho de 2011, com um total de 100 horas. Cada módulo terá seis horas, com exceção do que estará inserido no III Colóquio, que terá 14 horas. Todos, com exceção das 14 horas inseridas no III Colóquio, serão aos sábados, das 14 às 20 horas. Os temas dos módulos serão sempre diferenciados, abordarão desde as afro-religiões em si, até as suas relações com as outras religiosidades. No Tocantins, onde estamos, e em outras regiões do país, a religiosidade popular se entrecruza com as festas. Assim sendo, dissociadas, religiosidade e festa, trataremos das duas no Ciclo, dando ênfase as afro-religiões.

1º módulo - 16 de outubro de 2010 - Prof. Wolfgang Teske
A importância da diversidade cultural no mundo globalizado: Um estudo de caso da Comunidade Quilombola Lagoa da Pedra em Arraias, TO.

2º módulo - 30 de outubro de 2010- Profª Noeci Carvalho Messias
Religiosidade e devoção na festa do Rosário, em Monte do Carmo, TO

3º módulo – 27 de novembro de 2010 – Profª Mírian Tesserolli
Cosmovisão iorubana

4º módulo – 04 de dezembro de 2010 - Nganga-Nkissi Katuvanjesi
(Tata Walmir Damasceno - Inzo Tumbansi de Itapecerica da Serra, SP)
A reorganização do candomblé:
contribuição na formação sócio-cultural religiosa

5º módulo - 15 de janeiro de 2011 – Mãe Fátima D’Oxum
Falando sobre as nossas crenças

6º módulo - 05 de fevereiro de 2011 – Profª Donizeth Costa Amado
Compreender a Cultura para Reconhecer Identidades e Diferenças

7º módulo – 19 de fevereiro de 2011 - Mostra de documentários
1.   Gaiaku Luiza. Força e Magia dos Voduns.
Direção: Soraya Mesquita – 2005
2.   A descoberta da Amazônia pelos Turcos Encantados
Direção e roteiro: Luiz Arnaldo Campos – doc TV – 2005