quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Jornalista???? Historiador????



Há algum tempo atrás, quando ainda não havia curso de jornalismo, os grandes jornalistas tinham formação diferenciada: uns eram economistas, outros historiadores, cientistas sociais e outros. 

Eu gostaria de saber quando ser jornalista virou sinônimo de ser historiador? Sim, pois tenho visto muitos jornalistas sendo chamados de historiadores. 

Eu sou historiadora, posso ser chamada de jornalista? 
Eu tive formação de História, faço pesquisas em História, com métodos próprios da História, tomando algumas vezes emprestados alguns dos métodos da Antropologia. Nunca pensei ser chamada jornalista quando publiquei em jornais, matérias até que bem grandinhas, lá pela segunda metade da década de 80. Isso não me fez jornalista, reforçou, sim, minha formação de historiadora. 

Registro aqui, meus protestos contra a banalização da História através de pessoas que fazem compilação do que escreveram Historiadores!!!!

sábado, 9 de julho de 2011



Agora, com a pausa da correria de final de semestre, 
vamos ver mais algumas fotos do 
III Colóquio Afro-religioso. 


Donizeth 
Mesa Redonda: Festas e Religiosidades






Professor Canabarro, marcando presença no 
III Colóquio Afro-religioso. Professor do Centro de Artes da UDESC, Florianópolis, SC; Ceramista e Sacerdote Jêje.


Hora do lanche.... 


Dona Celencine - uma gracinha de pessoa 
e grande conhecedora de folhas e raízes


Parte da trupe que organiza o evento


Profª Mírian e Prof. Canabarro 
Falando sobre folhas: amassi


Essa é a Iraneide, a mais nova componente do grupo


Prof. Elson - o mais novo papai do pedaço. 
Olhe bem: não está com cara de pai?????
Mesa Redonda: Refletindo sobre as Afro-religiosidades

terça-feira, 14 de junho de 2011

O III Colóquio Afro-religioso, Agué e as questões ambientais, realizou-se de 07 a 11 de junho próximo passado e trouxe palestras de muita qualidade. Foram discutidos temas que perpassam por toda sociedade, desde o uso litúrgico das folhas nas diversas tradições afro-religiosas brasileiras até seu uso nas benzeções e cuidados pessoais.
Abertura - 07 de junho de 2011 - 19:30h

Profª Juliana, representando o coordenador do curso de História. 



Profª Noeci, representando o Grupo de Pesquisa Religiosidades e Festas. 


Na conferência de abertura, o Prof. Luis Carlos Canabarro Machado, do Centro de Artes da UDESC, nos ofereceu conhecimento litúrgico sobre o uso das folhas na tradição Jêje.



Na 4ª feira pela manhã, a Profª  Donizeth Costa Amado nos fez refletir sobre termos que usamos no nosso dia a dia e não percebemos a carga de preconceito, a exemplo a palavra tolerância. A Profª Noeci Carvalho Messias falou sobre alimentação nas festas religiosas populares tocantinenses.



À tarde, os organizadores do I Ciclo de Estudos Afro-religiosos e de Festas e do III Colóquio  Afro-religioso, mostraram suas pesquisas e falaram sobre a experiência de trabalhar no projeto “Preparando os Colóquios Afro-religiosos” .





À noite, a Profª Mírian Tesserolli e o Prof. Canabarro fizeram uma exposição sobre as folhas, mostrando seus nomes, suas funções e ligações com a religiosidade.


Na 5ª feira pela manhã, o Prof. Elson trouxe questionamentos a respeito das ligações entre o cristianismo e as afro-religiões iorubanas.



À tarde, assistimos a um documentário, Bará no Mercado, e pudemos conhecer um pouco mais da afro-religiosidade gaúcha através de cerimônias realizadas no mercado municipal de Porto Alegre. 
Olha o pessoal da UMA aí...

Por volta de 16 horas, fomos para a casa da Mãe Fátima 
assistir um ritual de amassi. 





À noite, a Profª Noeci trouxe as festas religiosas.


Na 6ª feira pela manhã, o Prof. Alberto Pereira nos trouxe à lembrança a cantora Clara Nunes e a sua arte - música, cenografia e figurino - que remete ao universo afro-religioso. Mostrou sua trajetória artística.







À tarde, o Prof. Carlinhos Mattos ministrou oficina de percussão, apresentando alguns ritmos das afro-religiões.








No início da noite da sexta feira, o Prof. Carlinhos Mattos mostrou o resultado de sua oficina e, ao final da apresentação, ele e Weverson cantaram um música de domínio popular chamada ‘Salvem as folhas’, 
que Maria Betânia canta.







Em seguida, o Grupo de Suça Mãe Ana, de Natividade, fez com que todos dançassem... foi muito divertido! Além de dançarmos, alguns dos organizadores do evento foram tocar os tambores de Suça: Ana Paula, Carlinhos Mattos e Weverson.






                                                     Mãe Fátima d'Oxum:





Feliz:




Apresentando o Grupo de Suça Mãe Ana:










Feliz explicou o que é a Suça: veio das senzalas.







Ana Paula: mais feliz impossível.... olha o sorriso....





Quem será?????



                                                 Quem será?????



É ele: Prof. Ariel! Resolveu cair na Suça....


Carlinhos Mattos: fominha por tambor.... 


Até a Profª Mírian caiu na Suça....




Olha aí o Lucino!


De músico a dançarino de Suça: Carlinhos Mattos também não resistiu...




Olha o sorriso do Weverson...



A noite terminou com a exposição de Felisberta 
sobre o uso medicinal das plantas. Aprendemos muito!



Na manhã do sábado, a Profª Edineide juntou o uso das folhas com a benzeções, tendo como foco os ensinamentos de sua própria mãe, 
a Dona Maria, benzedeira.






À tarde, uma oficina de capoeira angola com Brenda e Nereu, eles nos falaram sobre as origens dessa capoeira e ensinaram a ‘dançar’ e tocar os instrumentos que são usados.

















O III Colóquio Afro-religioso termina com um saldo bastante positivo, as palestras foram de alto nível, trouxeram muito conhecimento para quem participou. Também houveram momentos de muito divertimento, dançando, cantando e, é claro, comendo: não é possível falar em afro-religião, em festas religiosas populares sem alimentos....
Agradeço a todos que participaram da organização do evento: Ana Paula, Herson, Leandro, Nonato, Weverson e Ceiça. 
Em especial meu agradecimento ao meu companheiro de  jornada nesta vida, Carlinhos Mattos, que esteve o tempo todo ao meu lado, compartilhando todos os momentos de alegria e de tensão 
que um evento  nos faz ter. 

Acompanhem o blog: aguardem notícias sobre o 
IV Colóquio Afro-religioso!